segunda-feira, 28 de junho de 2010

Olhe além...





Amar não devia ser confuso,mas é.

Imagino se para alguem que estude a psiquê humana seja mais fácil entender.

Segundo a psicanálise procurar o amor nada mais é do que tentar sempre cobrir o buraco deixado pela fase do Complexo de Édipo, onde nos apaixonamos por nossa figura paterna ou materna, e tomando consciência desse amor impossível, temos nossa primeira e derradeira desilusão. Apartir dai o que vier sempre será pouco satisfatório...


O amor escrito, cantado, esculpido,desenhado, pintado, é tão diferente desse amor confuso, intrincado,engastado, dolorido de que falo; que as vezes penso se não é outro esse amor.
O amor é as vezes facilmente confundido com algo que não tem outa palavra pra descrever que não seja aversão.

Essas pessoas a quem você "ama" te fazem mal só de olha-las. Como uma versão psicótica da Medusa mitológica.

Não seria por acaso então que as melhores e mais maravilhosas obras vem dos corações partidos. Dos amores perdidos, trocados,abandonados, impossíveis.

Será o sofrimento mais belo que o amor romântico?

Ou sera que um não pode existir sem o outro?

O que é incontestável é que há beleza no amor.
E talvez seja isso que se busca , a beleza dos olhos de quem vê com amor,
a beleza de quem é visto com amor...








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